Da Responsabilidade Materna

A atitude da modelo é inconcebível. A alienação é nítida, por acreditar que seu corpo é usado exclusivamente para a prática sexual. A falta de ética e responsabilidade como mãe, em recusar a amamentar uma criança gerada por si mesma, é a consequência do que a sociedade impõe.

Isso se deve ao fato do culto exarcebado ao corpo da sociedade atual, onde o hedonismo se faz mais presente do que nunca. Padrões de beleza são constantemente vistos e há pessoas que abrem mão de coisas importantes e fazem sacrifícios absurdos em prol da beleza. O conceito de corpo ideal, sendo reforçado pela mídia, vem perturbando os instintos das mulheres, que fazem sacrifícios para alcançá-lo ou mantê-lo, principalmente se tratando da maternidade, onde ocorre a doação do seu próprio corpo para gerar outra vida e o acolhimento de um novo ser.

Os povos pagãos antigos, incluido os espartanos, acreditavam que a função primordial da mulher de gerar filhos era equivalente à função guerreira masculina, pois a mulher sente dor, realiza sacrifícios e a durabilidade da comunidade depende do seu sucesso. A maior honra para uma espartana era morrer no parto, assim como para o homem espartano a maior honra era morrer na guerra.

Por isso é mito o que as feministas pregam sobre a sociedade antiga ser altamente "machista" que inferiorizava as mulheres, muito pelo contrário, as funções femininas eram essencialmente valorizadas, mostrando que as feministas são verdadeiras "machistas" disfarçadas, pois são elas que pregam a inferioridade dos papéis exercidos naturalmente pela mulher.

A busca pela beleza é percorrida desde a antiguidade, porém não ninguém fazia absurdos para conseguí-la, até porque não era muito necessário, a beleza natural era o suficiente e diga-se de passagem, muito apreciada ao contrário de hoje em dia, em que as pessoas buscam por uma beleza superficial de plástico, somente para a satisfação das suas aspirações hedonistas.

Toda mulher deve ter em mente que sacrifícios são necessários, principalmente se tratando da maternidade. Essa é uma das virtudes femininas, abrir mão de muitas coisas para gerar, cuidar e educar outra vida e durante toda história isso ocorreu, sendo essa virtude muito valorizada pelos povos guerreiros. Doar o próprio corpo para gerar outra vida, importando-se tanto com o bem-estar da criança ainda em seu ventre quanto após o nascimento é uma atitude que nenhuma mulher com espírito materno verdadeiro deve hesitar em ter.

Considerando também a saúde frágil de uma criança, que é posta em risco pela falta da alimentação adequada, além de estar em um lugar inteiramente estranho, vulnerável e sem dúvidas com um desenvolvimento físico e psicológico comprometido.

Vale esclarecer também que o leite materno é o único alimento indicado ao bebê até os seis meses de idade, sendo complexo o suficiente para suprir todas suas necessidades nutricionais, além de ser facilmente digerido pelo organismo (ainda em formação, os nutrientes contidos no leite ajudam a reparar órgãos delicados dos recém-nascidos) da criança. Este alimento auxilia no reforço do sistema imunológico, prevenindo dezenas de alergias mesmo que comum nessa idade.

Amamentar também deixa a mãe mais saudável, reduzindo seu risco de ter câncer de mama e ovário. Há redução também no risco de fraturas em consequência da osteoporose (a produção de leite aumenta a produção do cálcio!). A relação durante esse ato, o afeto e o carinho, contribuem para a saúde mental da criança, evitando até o estresse, tendo um efeito positivo no desenvolvimento psicológico da criança, que vai reconhecer o laço estreito com a mãe já nos primeiros dias de vida fora do ventre. Além de satisfazer e dar a sensação de bem-estar para aquelas que têm o espírito materno aceso dentro de si, aceitam sem pestanejar a condição de mãe e admitem a importância desse papel, de gerar e preparar futuros guerreiros.