É
uma questão que ninguém pode evitar perguntar, ou de escutar neste movimento:
Onde estão todas as mulheres? Elas são notavelmente ausentes, exceto pelas
esposas que são arrastadas aos eventos por seus maridos. Sendo eu mesma uma
mulher, as pessoas comumente me perguntam por que penso isso e o que pode ser
feito para mudar a situação. Não me considero uma especialista no assunto, mas
já que é algo que sou freqüentemente questionada sobre, é uma questão que
devotei alguns pensamentos.
Os principais fatores que, creio resultarem em uma ausência de participação feminina são a atmosfera comumente hostil no movimento; mínima ou nenhuma aceitabilidade social e uma orientação excessivamente política.
A total hostilidade para com as mulheres é, no meu ponto de vista, o maior fator. Agora, não me leve a mal. Não sou uma feminista que queima sutiãs ou odeia homens. Na realidade, alguns de meus melhores amigos são homens (exceto por duas amigas), e não aprovo a forma com que a sociedade moderna tende a transformar as mulheres em homens.
Mas há MUITOS homens amargos neste movimento. Estou certa que você conhece o tipo: Aqueles que culpam às mulheres por todos os problemas da sociedade, assim como seus próprios problemas pessoais; aqueles que encaram as mulheres como sendo um pouco mais do que máquinas fazedoras de bebês e sentem-se ressentidos daquelas que fazem algo além de criar os filhos; e também os que pensam que mulheres são inferiores aos homens – intelectualmente, ou de outra forma – e, assim, não podem dar nenhuma contribuição útil.
Não posso dizer se estas pessoas são a maioria ou não, mas isso é de pouca importância. Elas são tão sonoras que não se pode evitar ouvi-las e, qualquer mulher que encontre isso em seu caminho, particularmente aquela que está em cima do muro, provavelmente se sentirá uma forasteira, senão completamente repelida do movimento. Ninguém quer participar de uma atividade na qual se sinta jogado para baixo, denegrido e criticado a cada instante. A grande participação das pessoas em qualquer tipo coisa é contingente ao sentimento direcionado a ela pelos outros membros do grupo. Este tipo de linguagem anti-feminina, que é tão predominante, faz com que as mulheres sintam que suas contribuições com o ativismo não sejam valorizadas. E isso dá a impressão de que este movimento não possui nada melhor a oferecer para a mulher comum em comparação com a sociedade moderna.
Mas não são somente os homens! Já encontrei linguagem muito hostil de outras mulheres também, que acreditavam que qualquer uma que não esteja tendo um milhão de bebês e mantendo sozinha a casa para os seus maridos é uma feminista radical. Isso também é extremamente desanimador, e passa a mensagem de que é esperado que qualquer mulher envolvida neste movimento deva desistir de seus sonhos e aspirações, para se focar somente em ter uma família. Mas, ter crianças não é ativismo. É importante e necessário, mas não é ativismo. A maior parte das mulheres nasce com um útero e com um cérebro e nós somos capazes de utilizar ambos. Atualmente, o rosto deste movimento é completamente masculino e, até que haja uma presença feminina perceptiva, falhará em tornar-se popular.
Isto me leva ao próximo fator, a falta de aceitação social. Ao contrário da crença popular, mulheres não são totalmente esquerdistas. Na realidade, elas tendem a se tornar mais conservadoras enquanto ficam mais velhas e criam suas famílias. Há muitas mulheres inclinadas à direita pelo mundo. E elas não estão participando em nosso movimento. Por quê?
A maior parte das pessoas não busca o ostracismo. Participar nesse movimento, especialmente de forma aberta, significa ter todos os tipos de rótulos desagradáveis em si, a revelia. Culpa por associação. Muitos de nossos homens podem não ter problema nenhum com isso e sentem que podem “caminhar sozinhos”, se necessário, mas as mulheres não são tão duras assim.
Até o presente momento, pouco se tem feito para popularizar o movimento. Ele permaneceu às margens, atraindo primariamente indivíduos marginais, que não conseguem encontrar aceitação social em outros círculos. Isso está começando a mudar, lentamente. Quando as mulheres puderem juntar-se ao movimento sem temer o ostracismo e a perda de todo o apoio de sua rede de amigos e família, então elas virão em grandes números para o nosso lado. Não é que as mulheres não se importem. É somente que não há muito neste movimento como tal – opostamente a um conjunto de crenças pessoais –, que potencialmente valha a pena arriscar a reputação, sustento, ou a segurança física de alguém.
Isso me faz voltar àquilo que disse sobre oferecer às mulheres algo melhor do que lhes oferece a sociedade moderna. Prometer a uma mulher que a única recompensa por sua participação será tornar-se um pária na sociedade normal não é particularmente sedutor (especialmente se isto estiver relacionado com um rígido reforço dos papéis sexuais). Mas, se, e quando o movimento tornar-se popular, estará em melhor posição para oferecer algo mais atrativo e que beneficie as mulheres. Homens conseguem manter-se de pé frente a princípios ideológicos impraticáveis, como o multiculturalismo e a diversidade, mas as mulheres irão, em quase todos os casos, quebrar fileiras quando isso for necessário ao interesse de suas crianças.
Em último lugar, os atuais meios de ativismo oferecem muito pouco daquilo que é de interesse para a mulher comum. A maior parte das atividades está centrada no ativismo político. Conferências, marchas, escrita, etc. não são atividades atrativas às mulheres, normalmente. Mulheres comumente mais inclinadas às causas sociais.
Causas políticas são, em grande parte, um jogo masculino. A política requer um nível de confronto e competição com os quais as mulheres não se sentem confortáveis; tanto por conta de sua natureza mais gentil, ou pelo fato de terem sido socializadas para não se comportarem desta forma agressiva. Tenho a impressão de que, algumas vezes, os homens esperam que as mulheres estejam tão entusiasmadas pelas questões políticas quanto eles estão, não percebendo que, por não oferecer a elas outras opções de participação, acabam ficando ou com esforços de meio-coração daquelas que participam, ou atraem tipos como Sarah Palin, que pensam que são homens honorários e são, geralmente, uma vergonha ao movimento. O restante das mulheres encontram-se, simplesmente às margens, não sabendo como podem ajudar e sentindo-se, geralmente, inúteis e deixadas de lado.
Não há organização neste movimento que se foque nos problemas sociais de nosso povo e não há ninguém coordenando esforços para resolvê-los. Não é que pensemos que as causas políticas não possuam importância. Sabemos que possuem, mas elas não engajam nossas sensibilidades. Nós obtemos muito mais satisfação ajudando alguém em necessidade do que escrevendo cartas aos nossos senadores; além do fato de que os resultados do ativismo social são, normalmente, mais imediatos. Eu me engajo no ativismo político por isto ser essencial, mas preferiria muito mais ter oportunidades de ajudar outras pessoas diretamente e de uma forma tangível.
Causas sociais são algo que as mulheres são historicamente muito boas em tomar conta e transformarem em sucesso. Nosso movimento poderia beneficiar-se muito de organizações cujo foco está em ajudar às pessoas e, com a existência de tais organizações, seriam atraídas mais mulheres por serem oferecidas a elas opções de ativismo que são interessantes para si, e que darão a elas a chance de utilizar seus talentos. Mulheres tendem a ser construtoras de comunidades e se sobressairiam na provisão de um quadro no qual possam oferecer serviços e apoio ao nosso povo.
Além disso, ter grupos cujo propósito é ajudar aos outros, pode dar uma reviravolta positiva no movimento, ajudando a desacreditar o mito de que somos todos apenas pessoas que odeiam. Qualquer movimento político sério deveria ter um braço cujo propósito é melhorar a comunidade e as vidas das pessoas que estão nela.
Então, como colocamos isto em prática e começamos a atrair mais mulheres?
Em primeiro lugar, atitudes negativas perante as mulheres devem ser mudadas. Tornar o movimento mais acolhedor para elas. Se livrar do “Clube He-Man de Ódio às Mulheres” – isso é tóxico ao movimento e serve somente para alimentar o estereótipo de que somos compostos inteiramente de homens reacionários e velhos, que vivem no passado.
Em segundo lugar, fazer com que estas novas mulheres (e as antigas também) estejam envolvidas no ativismo social para o nosso povo; que engajem suas sensibilidades e façam uso dos talentos que as mulheres possuem naturalmente. Coloquem-nas para trabalhar como a nova face do movimento e elas irão não somente atrair mais mulheres, mas também homens, aumentando completamente nossos quadros e a quantidade de talentos disponíveis a nós.
Assim que isto se tenha conseguido, popularizar este movimento se tornará muito mais fácil, mas, até lá, nós continuaremos a ter pouco poder político e nossa influência continuará limitada. Mulheres são essenciais para o nosso sucesso. Qualquer um que encare seriamente o futuro de nosso povo deve tomar como uma prioridade atingir às mulheres e fazê-las sentirem-se bem-vindas.
Os principais fatores que, creio resultarem em uma ausência de participação feminina são a atmosfera comumente hostil no movimento; mínima ou nenhuma aceitabilidade social e uma orientação excessivamente política.
A total hostilidade para com as mulheres é, no meu ponto de vista, o maior fator. Agora, não me leve a mal. Não sou uma feminista que queima sutiãs ou odeia homens. Na realidade, alguns de meus melhores amigos são homens (exceto por duas amigas), e não aprovo a forma com que a sociedade moderna tende a transformar as mulheres em homens.
Mas há MUITOS homens amargos neste movimento. Estou certa que você conhece o tipo: Aqueles que culpam às mulheres por todos os problemas da sociedade, assim como seus próprios problemas pessoais; aqueles que encaram as mulheres como sendo um pouco mais do que máquinas fazedoras de bebês e sentem-se ressentidos daquelas que fazem algo além de criar os filhos; e também os que pensam que mulheres são inferiores aos homens – intelectualmente, ou de outra forma – e, assim, não podem dar nenhuma contribuição útil.
Não posso dizer se estas pessoas são a maioria ou não, mas isso é de pouca importância. Elas são tão sonoras que não se pode evitar ouvi-las e, qualquer mulher que encontre isso em seu caminho, particularmente aquela que está em cima do muro, provavelmente se sentirá uma forasteira, senão completamente repelida do movimento. Ninguém quer participar de uma atividade na qual se sinta jogado para baixo, denegrido e criticado a cada instante. A grande participação das pessoas em qualquer tipo coisa é contingente ao sentimento direcionado a ela pelos outros membros do grupo. Este tipo de linguagem anti-feminina, que é tão predominante, faz com que as mulheres sintam que suas contribuições com o ativismo não sejam valorizadas. E isso dá a impressão de que este movimento não possui nada melhor a oferecer para a mulher comum em comparação com a sociedade moderna.
Mas não são somente os homens! Já encontrei linguagem muito hostil de outras mulheres também, que acreditavam que qualquer uma que não esteja tendo um milhão de bebês e mantendo sozinha a casa para os seus maridos é uma feminista radical. Isso também é extremamente desanimador, e passa a mensagem de que é esperado que qualquer mulher envolvida neste movimento deva desistir de seus sonhos e aspirações, para se focar somente em ter uma família. Mas, ter crianças não é ativismo. É importante e necessário, mas não é ativismo. A maior parte das mulheres nasce com um útero e com um cérebro e nós somos capazes de utilizar ambos. Atualmente, o rosto deste movimento é completamente masculino e, até que haja uma presença feminina perceptiva, falhará em tornar-se popular.
Isto me leva ao próximo fator, a falta de aceitação social. Ao contrário da crença popular, mulheres não são totalmente esquerdistas. Na realidade, elas tendem a se tornar mais conservadoras enquanto ficam mais velhas e criam suas famílias. Há muitas mulheres inclinadas à direita pelo mundo. E elas não estão participando em nosso movimento. Por quê?
A maior parte das pessoas não busca o ostracismo. Participar nesse movimento, especialmente de forma aberta, significa ter todos os tipos de rótulos desagradáveis em si, a revelia. Culpa por associação. Muitos de nossos homens podem não ter problema nenhum com isso e sentem que podem “caminhar sozinhos”, se necessário, mas as mulheres não são tão duras assim.
Até o presente momento, pouco se tem feito para popularizar o movimento. Ele permaneceu às margens, atraindo primariamente indivíduos marginais, que não conseguem encontrar aceitação social em outros círculos. Isso está começando a mudar, lentamente. Quando as mulheres puderem juntar-se ao movimento sem temer o ostracismo e a perda de todo o apoio de sua rede de amigos e família, então elas virão em grandes números para o nosso lado. Não é que as mulheres não se importem. É somente que não há muito neste movimento como tal – opostamente a um conjunto de crenças pessoais –, que potencialmente valha a pena arriscar a reputação, sustento, ou a segurança física de alguém.
Isso me faz voltar àquilo que disse sobre oferecer às mulheres algo melhor do que lhes oferece a sociedade moderna. Prometer a uma mulher que a única recompensa por sua participação será tornar-se um pária na sociedade normal não é particularmente sedutor (especialmente se isto estiver relacionado com um rígido reforço dos papéis sexuais). Mas, se, e quando o movimento tornar-se popular, estará em melhor posição para oferecer algo mais atrativo e que beneficie as mulheres. Homens conseguem manter-se de pé frente a princípios ideológicos impraticáveis, como o multiculturalismo e a diversidade, mas as mulheres irão, em quase todos os casos, quebrar fileiras quando isso for necessário ao interesse de suas crianças.
Em último lugar, os atuais meios de ativismo oferecem muito pouco daquilo que é de interesse para a mulher comum. A maior parte das atividades está centrada no ativismo político. Conferências, marchas, escrita, etc. não são atividades atrativas às mulheres, normalmente. Mulheres comumente mais inclinadas às causas sociais.
Causas políticas são, em grande parte, um jogo masculino. A política requer um nível de confronto e competição com os quais as mulheres não se sentem confortáveis; tanto por conta de sua natureza mais gentil, ou pelo fato de terem sido socializadas para não se comportarem desta forma agressiva. Tenho a impressão de que, algumas vezes, os homens esperam que as mulheres estejam tão entusiasmadas pelas questões políticas quanto eles estão, não percebendo que, por não oferecer a elas outras opções de participação, acabam ficando ou com esforços de meio-coração daquelas que participam, ou atraem tipos como Sarah Palin, que pensam que são homens honorários e são, geralmente, uma vergonha ao movimento. O restante das mulheres encontram-se, simplesmente às margens, não sabendo como podem ajudar e sentindo-se, geralmente, inúteis e deixadas de lado.
Não há organização neste movimento que se foque nos problemas sociais de nosso povo e não há ninguém coordenando esforços para resolvê-los. Não é que pensemos que as causas políticas não possuam importância. Sabemos que possuem, mas elas não engajam nossas sensibilidades. Nós obtemos muito mais satisfação ajudando alguém em necessidade do que escrevendo cartas aos nossos senadores; além do fato de que os resultados do ativismo social são, normalmente, mais imediatos. Eu me engajo no ativismo político por isto ser essencial, mas preferiria muito mais ter oportunidades de ajudar outras pessoas diretamente e de uma forma tangível.
Causas sociais são algo que as mulheres são historicamente muito boas em tomar conta e transformarem em sucesso. Nosso movimento poderia beneficiar-se muito de organizações cujo foco está em ajudar às pessoas e, com a existência de tais organizações, seriam atraídas mais mulheres por serem oferecidas a elas opções de ativismo que são interessantes para si, e que darão a elas a chance de utilizar seus talentos. Mulheres tendem a ser construtoras de comunidades e se sobressairiam na provisão de um quadro no qual possam oferecer serviços e apoio ao nosso povo.
Além disso, ter grupos cujo propósito é ajudar aos outros, pode dar uma reviravolta positiva no movimento, ajudando a desacreditar o mito de que somos todos apenas pessoas que odeiam. Qualquer movimento político sério deveria ter um braço cujo propósito é melhorar a comunidade e as vidas das pessoas que estão nela.
Então, como colocamos isto em prática e começamos a atrair mais mulheres?
Em primeiro lugar, atitudes negativas perante as mulheres devem ser mudadas. Tornar o movimento mais acolhedor para elas. Se livrar do “Clube He-Man de Ódio às Mulheres” – isso é tóxico ao movimento e serve somente para alimentar o estereótipo de que somos compostos inteiramente de homens reacionários e velhos, que vivem no passado.
Em segundo lugar, fazer com que estas novas mulheres (e as antigas também) estejam envolvidas no ativismo social para o nosso povo; que engajem suas sensibilidades e façam uso dos talentos que as mulheres possuem naturalmente. Coloquem-nas para trabalhar como a nova face do movimento e elas irão não somente atrair mais mulheres, mas também homens, aumentando completamente nossos quadros e a quantidade de talentos disponíveis a nós.
Assim que isto se tenha conseguido, popularizar este movimento se tornará muito mais fácil, mas, até lá, nós continuaremos a ter pouco poder político e nossa influência continuará limitada. Mulheres são essenciais para o nosso sucesso. Qualquer um que encare seriamente o futuro de nosso povo deve tomar como uma prioridade atingir às mulheres e fazê-las sentirem-se bem-vindas.
Jaenelle
Antas é fundadora da Lighthouse Literature e co-fundadora da Hoosier Nation.
Ela é reconhecida por seu trabalho com David Irving e possui Bacharelado em
ciência política.
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