segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Arte de Gustave Doré

Paul Gustave Doré foi um prolífico gravurista, artista, ilustrador e escultor, trabalhando principalmente talhando o aço e a madeira. Ele produziu mais de 100.000 desenhos, e viveu até os 50 anos de idade, com média de seis esboços para cada dia de sua vida. Até o momento em que morreu, ele ganhou mais de dois milhões de dólares, vivendo uma vida de fartura. Embora tenha sido um artista autodidata e destreinado, que nunca usou um modelo vivo, e que não conseguia esboçar a partir da natureza, seu trabalho é considerado um dos mais importantes em todo o mundo da arte da gravura.

Quando criança, o jovem Doré era um artista ávido, e seguiu seu caminho como ilustrador em uma livraria de Paris, publicando seus primeiros desenhos quando tinha 15 anos de idade. Sua tenra idade e grande talento chamaram muita atenção, o que levou jornais e revista escreverem artigos sobre a “criança ilustradora”, o que gerou mais interesse sobre o artista. Como ilustrador, Doré criou gravuras para os livros de Balzac, Rabelais, Milton, Dante, Edgar Allen Poe, e Lord Byron. Ele foi contratado para ilustrar uma versão da Bíblia em Inglês, que foi extremamente popular, permitindo a fundação da sua própria galeria, a Galeria Doré. Por seu trabalho no Inferno de Dante, ele foi condecorado com a Cruz da Legião de Honra.

Apesar de ter vivido uma vida rica de afluência, recebido muitas encomendas, e colhido os frutos do sucesso comercial, no final de sua vida, suas ilustrações começaram a receber comentários negativos. Ele raramente concluíu todas as obras com cores, levando à especulação de que ele era daltônico, e sua representação negativa do assunto fez com que suas obras ficassem difíceis de visualizar. Após a morte da sua mãe, que havia sido sua colega de quarto e companheira, ele perdeu a vontade de viver e morreu com cinquenta anos de idade.




















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