sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Livros Infantis e a Agenda Feminista

Por Svetlana Smetanina


A pedido do Comité Parlamentar Europeu para os Direitos das Mulheres, os jardins infantis e as escolas podem passar a proibir livros e contos de fadas que caracterizam a família tradicional uma vez que, segundo o comité, os contos de fada têm que falar na "diversidade sexual". Peritos noruegueses acreditam que assistir pornografia pode ser bom para as crianças.

O Comité Parlamentar Europeu para os Direitos das Mulheres e Igualdade de Género preparou um relatório que apela à proibição de todos os livros escolares e livros de infantário que caracterizam a família tradicional onde o pai é o provedor e a mãe é a responsável pelas crianças. Segundo os autores do relatório, estes livros são maus para o futuro das crianças, especialmente para as meninas, e promovem padrões comportamentais inadequados. Futuramente, diz o relatório, estes livros podem impedi-las de construir uma carreira profissional.


As feministas revelaram preocupação com o facto das crianças estarem a ser confrontadas com "estereótipos de género negativos" desde a mais tenra idade  através da televisão e dos spots publicitários. (A palavra "negativos" presente no relatório é sinónima com "traditional".) Embora por enquanto se tenha decidido começar pelas escolas, segundo este mesmo relatório, a proibição poderá ser alargada para a televisão e para a publicidade.


Os autores do relatório recomendam medidas legislativas urgentes na área da literatura infantil, sugerindo em particular a introdução de uma política de "igualdade em todos os sectores." Um exemplo da literatura infantil alternativa é o livro com o nome "King and King", cuja capa tem a imagem de dois homens envolvidos num beijo. Segundo o relatório, isto ajudará as crianças a aprender mais sobre "a verdadeira diversidade sexual na sociedade."

Na verdade, tais medidas já foram levadas a cabo em alguns países, particularmente na Escandinávia, onde os países locais se consideram a vanguarda da democracia Ocidental. O "Pravda.Ru" reportou no passado a história dum produtor de brinquedos infantis que, antes do Natal, publicou um catálogo onde se poderiam ver meninas a disparar contra inimigos imaginários com armas de laser, e onde os rapazes foram caracterizados a brincar com bonecas.

Isto foi um requerimento da entidade reguladora da publicidade sueca que acusou o produtor de brinquedos de "sexismo" e "imposição de estereótipos de género negativos." Em 2010 os infantários noruegueses introduziram um programa sexual obrigatório que se focava nas minorias sexuais.


O relatório do Parlamento Europeu insistiu também que o homossexualismo deveria "ser ensinado nos jardins infantis como uma forma de experiência e conhecimento." Segundo os mesmos, isto alargará o conceito de "identidade de género" para as crianças.
 
A diversidade sexual deveria ser óbvia para as crianças; elas precisam de saber que é normal que os seus pais sejam gays ou lésbicas.

Por incrível que pareça, nem todos os pais estão dispostos a acreditar que isto seja "normal." Na Noruega, por exemplo, a comunidade muçulmana opôs-se de forma assertiva a tal educação nos jardins infantis, chegando a ameaçar retirar as suas crianças de tais instituições ou desenvolver esforços para erigir instituições alternativas.


Para os pais "sombrios", que não estão cientes das últimas tendências da "educação sexual" no mundo moderno, o maior jornal Norueguês, o VG Nett, publicou recentemente uma opinião de psicólogos e terapêutas do sexo que afirmaram que seria benéfico para as crianças assistir pornografia na internet. O psicólogo e pesquisador sexual Andres Lindskog afirmou:


Os pais não deveriam ter medo da sexualidade dos seus filhos. Por outro lado, do ponto de vista da saúde, é benéfico assistir pornografia [com os filhos] numa altura em que os pais e os filhos falam abertamente destes assuntos.

Lindskog comentava uma declaração recentemente emitida por um perito da organização "Save the Children", que expressou preocupação com o facto de cada vez mais as crianças e os adolescentes se tornarem viciados em sites pornográficos. Anders Lindskog está convencido de que não há qualquer tipo de vício, habituação ou dano nisto:


É importante que os pais entendam que as suas crianças nascem com sexualidade e seguem a sua biologia. As crianças têm os mesmos sentimentos que os adultos.

Depois disto, é de admirar que o número de casos de pedofilia esteja em crescimento na Noruega? A maior parte destes casos ocorrem dentro da família.

Há poucos dias atrás os jornais escreveram dum caso assim: um casal - marido e mulher - sujeitaram os seus três filhos (todos com menos de 10 anos) a violência e perversão sexual  durante anos. As crianças confirmaram a violência à polícia.

Mas isto não significa que o castigo será suficientemente severo. Na Noruega, a pedofilia é considerada uma doença e é listada no Registo Médico. Por esta razão, os pedófilos recebem penas curtas - que vão de alguns meses a alguns anos. Em alguns casos o castigo pode-se limitar apenas a uma multa. Afinal, os pais podem sempre dizer que practicaram uma "diversidade de relações sexuais."


Enquanto os europeus atuais ensinam isto para seus meninos...
 ...os muçulmanos ensinam isto.

Um comentário:

  1. Isso é revoltante. pais e mães jogaram no mundo acéfalas feministas e afins que hoje destroem a família.
    Uma criança precisa de um pai e de uma mãe, e não de duas lésbicas ou gays. Eles podem fazer o que quiserem, se quiserem, até se matar, aliás, seria ótimo, mas se casar e querer adotar uma criança? é anti natural. é contraditório quererem se casar, mais ainda ter uma criança, sendo que biologicamente é inviável.

    Os homens se excluíram da natureza e continuam a matá-la.

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